Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta quarta-feira (18), o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Arthur César de Meneses Soares Filho, conhecido como "Rei Arthur", e o ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, pela suspeita de comprar votos para a escolha da capital fluminense como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Além deles, o MPF também denunciou Leonardo Gryner, braço direito de Nuzman, e os senegalezes Papa Massata Diack e Lamine Diack. Este último é integrante do Comitê Olímpico Internacional (COI) e teria vendido o voto dele e de outros membros africanos do comitê. Já Papa, filho de Lamine, teria ajudado Nuzman no negócio. O ex-presidente do COB está preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, Zona Norte do Rio, desde 5 de outubro. Ele teve prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas por intermediar o pagamento de propina para a eleição do Rio. O pedido de prisão foi acatado porque Nuzman tentou ocultar bens no último mês após o cumprimento de um mandado de busca na casa dele. BN
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