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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Médico condenado por 48 estupros vai para prisão domiciliar

VIVA AS LEIS ARCAICAS DO BRASIL !!!! (TN)
Luís Adorno*Do UOL, em São Paulo*Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Estadão Conteúdo
Ministro argumentou que concessão da prisão domiciliar é de "caráter humanitário"
O ex-médico Roger Abdelmassih, 73, deixou por volta das 17h desta segunda-feira (2) a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, com direção ao seu apartamento, no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, onde vai cumprir sua prisão domiciliar. A informação foi confirmada ao UOL pela SAP-SP (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo).

Condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros de 37 pacientes, a liberação para cumprimento da pena de forma domiciliar de Abdelmassih foi expedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, após a defesa do ex-médico ter recorrido ao STF (Supremo Tribunal Federal).

"Os diversos documentos médicos juntados aos autos demonstram que o paciente encontra-se com sua locomoção extremamente limitada, o que de certo dificultaria eventual fuga do distrito da culpa", escreveu o ministro em sua decisão, proferida na última sexta-feira (29).


"Ademais, justifica-se a concessão da prisão domiciliar em caráter humanitário, haja vista a informação de que, constantemente, faltam, no sistema médico prisional, os medicamentos necessários ao tratamento do paciente", complementou Lewandowski.
Vai e volta

Abdelmassih estava preso em Tremembé desde o dia 25 de agosto, quando perdeu o benefício da prisão domiciliar após o governo de São Paulo rescindir o contrato com a empresa que fornecia tornozeleiras eletrônicas. O ministro determinou que Abdelmassih fique em prisão domiciliar mesmo sem o uso da tornozeleira.

Os médicos de Abdelmassih informaram à Justiça que ele sofre de cardiopatia grave. Nos últimos meses, o ex-médico teve o local de cumprimento de pena alterado por decisão judicial por cinco vezes.

Em 4 de julho deste ano, a prisão domiciliar de Abdelmassih foi expedida pela Justiça sob o argumento de que a saúde do ex-médico está debilitada e que a penitenciária de Tremembé não tem condições de tratá-lo da maneira adequada. LEIA TUDO

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