por Júnior Moreira
Foto: Reprodução / O que fazer na bahia
É fato que a tão falada “crise do Axé” não é mais novidade. Depoimentos emocionados, saudosos e, por que não dizer, raivosos surgem de todos os cantos. Tem gente que vê a indústria musical como roda-gigante, ou seja, uma hora “você está por cima”, mas rapidamente pode descer. Outros decretam com firmeza o fim, a exemplo do cantor Netinho que, em recente entrevista, declarou: “Na minha cabeça o Axé morreu, faleceu. Fora da Bahia só toca se for especial. Há muitos anos não se toca Axé”. Diante de diversas opiniões, uma pessoa não poderia ficar de fora: Luiz Caldas. Considerado criador dessa sonoridade híbrida, o multi-instrumentista, cantor e compositor, que escancarou as portas para diversos outros artistas, discordou desse posicionamento. “Veja bem, continuo trabalhando normalmente. Acho que ninguém deve se prender a uma coisa só. Música é música. É arte. Então, é fazer e ir trabalhar. Isso é o mais lógico. Não acredito que nenhum estilo de música morra. Pode estar fora do momento da mídia, entendeu?”, provocou. Em seguida, afirmou que é o lado do investimento financeiro que dita quais músicas tocam nas rádios. “O Axé Music já pagou bastante e quando parou, deixou de tocar. Mas é aquela coisa, a internet está aí. Se você tem uma carreira, corra atrás que dá certo. Pelo menos, para mim deu”, comemorou. Clique aqui e leia a matéria completa!
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