A sessão especial dessa terça, 10, sobre crimes cibernéticos, a pedido de Robinho (PP), debateu os perigos a que os internautas estão expostos, especialmente a violação à intimidade, à privacidade e à imagem. Especialistas da educação e da segurança pública conscientizaram a plateia, formada por estudantes da rede estadual, quanto ao uso saudável da internet.
Para a pesquisadora Rita Carvalho, que palestrou sobre a Lei Carolina Dieckmann, é necessário reflexão antes de se conectar à rede. Ela lembrou sentenças judiciais onde os replicadores de conteúdos virtuais acabaram incluídos em condenações. Rita destacou que até mesmo uma simples ‘curtida’ possui interpretações diversas que repercutir na vida social do internauta.
O perito da Polícia Civil, Rolemberg Macedo, abordou jogos on-line que incentivam mutilações físicas e até suicídio, como o Baleia Azul. O policial esclareceu, no entanto, que em Itabuna “não há registro” de suicídio relacionado ao Baleia. A partir da experiência pessoal (venceu um câncer), Macedo aproveitou as redes sociais para “compartilhar carinho e amor”.
Sobre pornografia de vingança, a advogada Lara Kauark voltou-se para o público feminino ao declarar que o autor desse crime virtual enxerga a mulher como objeto. “A mulher não pode se calar, ficar com vergonha. Você tem proteção [legal], é preciso cobrar esse direito”, concluiu a também especialista em Direitos Humanos.
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