por Renata Farias
Os baixos índices de uso de preservativo entre os jovens é um problema que preocupa os profissionais, por levar à disseminação de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à gravidez na adolescência. Para a obstetra e ginecologista Albertina Takiuti, responsável pelo Ambulatório de Ginecologia da Adolescência do Hospital das Clínicas de São Paulo, a “glamourização” da camisinha pode ser uma forma eficaz de atingir esse público, já que alertas sobre os riscos não têm sido tão efetivos. “Eu acho que o menino devia se sentir careta, ridículo por não usar. Você não vai beijar sem escovar os dentes porque bafo é muito ruim, então acho que precisa ser parecido. Devia ser falta de higiene, como não escovar os dentes e não tomar banho”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias, durante a coletiva de imprensa “Sexualidade e Comportamento”, promovida pela Bayer em São Paulo. De acordo com dados do Datasus, entre 1998 e 2015, o Brasil registrou uma queda de aproximadamente 25% no número de nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos. O índice é inferior aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da Organização das Nações Unidas (ONU), de reduzir esse número em 30%. O estado de São Paulo, por sua vez, teve redução de 46,6% nesse mesmo público. “Nós apresentamos duas vezes ao ano os índices, mostrando as cidades que estão com problemas e pedindo parcerias da Educação, dos prefeitos, da Saúde”, explicou Albertina sobre a experiência exitosa. A ginecologista falou ainda sobre a importância da educação sexual, empoderamento feminino e preocupações do jovem no início da vida sexual. Clique aqui e leia a entrevista completa!
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