Foto: Reprodução
Imagens obtidas pelo jornal O Globo indicam a participação do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, e do diretor-geral de operações da Rio-2016, Leonardo Gryner, em pelo menos dois dos quatro eventos realizados por uma comitiva brasileira em Paris e que teria como objetivo garantir a escolha do Brasil como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Os fatos aconteceram no dia 14 de setembro de 2009 e culminaram na comemoração que ficou conhecida como "farra dos guardanapos". Nas reuniões que tiveram a presença de Nuzman, Gryner e do então governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, os investigadores do Ministério Público Federal (MPF) suspeitam que eles já sabiam que pelo menos um dos votos entre os jurados do Comitê Olímpico Internacional seria revertido em favor da candidatura brasileira. Esse voto seria o de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF). "O que nós temos de informação é que Lamine Diack [um dos jurados da eleição que definiu o Rio como sede dos Jogos] era um frequentador assíduo de Paris e pode ter havido [na 'farra dos guardanapos') uma comemoração antecipada (da vitória da Rio-2016] daqueles que mais lucraram com a Olimpíada no Brasil", comentou a procuradora Fabiana Schneider, na primeira fase da Unfair Play, no dia 5 de setembro. BN
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