por Ailma Teixeira*Foto: Montagem / Bahia Notícias
Apenas um dia após rejeitar o requerimento de urgência para o trâmite da reforma trabalhista (lembre aqui), a Câmara Federal executou uma manobra para recolocar o projeto em pauta. Assim, o governo conseguiu aprovar a matéria, na sessão dessa quarta (19), por 287 votos a favor contra 144. A aprovação exigia apenas 257 votos favoráveis, mas o governo conseguiu apenas 230 na sessão de terça (18). De acordo com a indicação do Democratas, os deputados baianos Cláudio Cajado, Elmar Nascimento, José Carlos Aleluia e Paulo Azi aprovaram a medida. O mesmo aconteceu com o PMDB, representado por Lúcio Vieira Lima; com o PP, de Cacá Leão, Mário Negromonte Jr., Roberto Britto e Ronaldo Carletto; com o PPS, de Arthur Maia; com o PR, de João Carlos Bacelar, João Carlos Araújo e José Rocha; com o PRB, de Márcio Marinho e de Luciano Braga e da secretaria de Promoção Social e Combate à Pobre de Salvador, Tia Eron; com o PSD, de José Nunes e Paulo Magalhães; com o PSDB, representado por Jutahy Júnior; e com o PTB, de Benito Gama. Contrários ao texto da reforma, partidos de oposição indicaram que seus parlamentares votassem contra o caráter de urgência. Isso ocorreu com as bancadas do PCdoB, representada pelos baianos Alice Portugal e Davidson Magalhães; do PTB, de Benito Gama; do PDT, de Félix Mendonça; do PEN, de Erivelton Santana; do PTN, de Bacelar; e do PV, de Uldurico Júnior. Além da negativa, o PT indicou que seus parlamentares apresentassem obstrução à pauta, a fim de impedir o andamento da sessão – atitude tomada, sem sucesso, pelos baianos Afonso Florence e Waldenor Pereira. Outros representantes do PT da Bahia, como Caetano, Jorge Solla, Nelson Pelegrino, Robinson Almeida e Valmir Assunção votaram contra. Liberado para votar como preferisse pelo PSB, o deputado Bebeto também foi contrário à pauta. BN
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