Foto: Lula Marques / Agência PT
O ex-deputado Eduardo Cunha contou apenas metade da história na nota escrita na cadeia, em que afirma que mostrou ao presidente Michel Temer, com antecedência, o parecer pela abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados (relembre). De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, às vésperas da prisão, em 2016, Cunha almoçou com o dono da editora Matrix, Paulo Tadeu, em uma negociação para publicação de seu livro. Durante o encontro, classificou um ponto como o mais interessante: disse que foi alvo de um “cabo de guerra” entre Lula e Michel Temer antes de abrir o processo. Prometeu detalhar as ofertas feitas pelos dois lados. A reunião com a Matrix em que citou ação de Lula para que agisse na direção oposta foi no aeroporto de Congonhas, dois dias antes de ele ser preso. Procurada, a assessoria do ex-presidente disse que não comentaria. Ainda segundo a publicação, a editora tenta manter as negociações, mesmo após a prisão de Cunha. Um aliado do ex-deputado faz a ponte. O último recado, porém, foi de que ele não conseguiria terminar de escrever a obra no presídio. BN
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