AFP / Condenados no corredor da morte que tiveram sua execução antecipada (E-D, superior) Don William Davis, Stacey Eugene Johnson, Jack Harold Jones e Ledelle Lee; (E-D, inferior) Jason F. McGehee, Bruce Earl Ward, Kenneth D. Williams e Marcel W. Williams.
Uma juíza federal dos Estados Unidos bloqueou neste sábado a execução prevista para antes do fim do mês de vários condenados à morte no Arkansas, para os quais foi estabelecido uma agenda apertada devido ao iminente vencimento de um produto usado na injeção letal.
As autoridades desse estado do sul do país deverão apelar da ordem da juíza federal de primeira instância Kristine Baker, de Little Rock, a capital do estado, se quiserem levar adiante as execuçõe, que seriam as primeiras no Arkansas desde 2005.
"O tribunal considera que autores da ação têm direito a uma medida cautelar por seu recurso sobre o método de execución conforme a Oitava Emenda", escreveu a juíza Baker referindo-se à emenda da Constituição americana que proíbe "as penas crueis e incomuns".
O programa de execuções do governador conservador Asa Hutchinson ficou assim em suspenso temporariamente.
De acordo com os planos das autoidades do Arkansas, oito presos deveriam ser executdos entre 17 e 27 de abril.
Na sexta, um juiz distrital, Wendell Griffen, atendendo ao pedido de uma empresa de distribuição de produtos farmacêuticos, bloqueou as execuções e a decisão foi reforçada neste sábado na instância federal.
A empresa McKesson acusa as autoridades penitenciárias de ter comprado o brometo de vecurônio, que provoca paralisia nos músculos, sem alertar que o produto seria usado em um protocolo de execução de condenados.
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