Foto: Patrick Kane/Divulgação
Patrick Kane quase morreu em decorrência de uma doença que mata mais pessoas por ano no Reino Unido do que câncer de intestino, mama e próstata juntos: a sepse. No Brasil, a síndrome, que é responsável por cerca de 233 mil óbitos em UTIs, é desconhecida por nove em cada dez pessoas. Patrick tinha apenas nove meses quando um dia acordou passando mal, mole e apático. O médico da família receitou o analgésico paracetamol, mas sua mãe continuou preocupada e decidiu levá-lo ao hospital. No trajeto, porém, a situação se agravou rapidamente. “Foi tudo muito rápido... logo na chegada eu tive falência múltipla de órgãos”, conta. Patrick passou três meses e meio internado no Hospital St Mary's, em Londres, onde teve alguns membros amputados: parte do braço esquerdo, os dedos da mão direita e a perna direita, abaixo do joelho. Hoje, aos 19 anos, Patrick estuda bioquímica na Universidade de Edimburgo, na Escócia. “Ou você conhece alguém que teve sepse, ou você nunca ouviu falar disso”, diz ele à BBC. A declaração do estudante é respaldada por uma pesquisa do Instituto Datafolha de 2014, encomendada pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). De acordo com a pesquisa, realizada em 134 municípios brasileiros, 93,4% dos entrevistados nunca tinham ouvido falar sobre a doença, mais conhecida como infecção generalizada ou septicemia. As informações são do Bem Estar
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