A Bíblia Sagrada cristã é composta por dois testamentos, os quais, como muita gente sabe, não foram estabelecidos de uma só vez. Compostas por 27 livros, estes foram reunidos de forma gradual, processo pelo qual alguns, produzidos nos primeiros anos do cristianismo e que poderiam hoje fazer parte do Novo Testamento, foram rejeitados por uma série de motivos.
Entre estes exclusos está o chamado “Apocalipse de Pedro”. Embora conheçamos a versão de João, um dos livros mais enigmáticos da Bíblia, este não foi o único a estar disponível para os primeiros cristãos.
Até o final do século XIX, o “Apocalipse de Pedro” era dito ser conhecido apenas por referências e que não possuía sequer um fragmento completo de texto. No entanto, estes escritos apareceram no Fragmento Muratoriano (ou fragmento de Muratori), um dos mais antigos livros canônicos que compõem a lista do Novo Testamento. Mais precisamente, o fragmento muratoriano diz que em muitas igrejas o Apocalipse de Pedro nunca foi lido.
Em escavações realizadas no Egito entre 1886 e 1887, uma versão incompleta dessa curiosa revelação escrita em grego foi encontrada. Em 1910, outra escrita em etíope também foi achada, sendo posteriormente traduzida para o grego. Ambos os documentos diferem em alguns pontos, especialmente nas datas, o que fez alguns estudiosos discordarem sobre alguns elementos. Leia tudo aqui em http://www.jornalciencia.com
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