Chegou ao fim o processo contra a médica Virgínia Soares de Souza, que em 2013 foi acusada de provocar a morte de pacientes internados na UTI do hospital Evangélico.
A denúncia, na época, partiu de inquérito policial feito pelo Núcleo de Proteção aos Crimes Contra a Saúde e se baseou em testemunhos de pessoas ouvidas pela investigação, prontuários médicos e interceptações telefônicas. No texto, médica e equipe foram acusados de provocar a morte de pacientes para liberar leitos na unidade de tratamento intensivo.
Os advogados se basearam na estratégia de “inocência e ausência de provas” e conseguiram provar ao juiz Daniel Surdi Avelar, da Segunda Vara de Curitiba, que ela “apenas praticou atos com justificativas em literaturas médicas e objetivos de salvar vidas de pacientes críticos”.
Inocentada no processo criminal e também no Conselho Regional de Medicina, Dra. Virgínia ganhou indenização na Justiça do trabalho de R$ 4 milhões, a conta vai para o hospital. Mas o caso ainda deverá seguir em frente, já que a médica, segundo os advogados, afirma que irá processar o Estado por danos morais. E também há a possibilidade do Ministério Público, que ainda não foi notificado oficialmente sobre a decisão do juiz, recorrer.
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