Painel, Folha de S. Paulo
O Planalto demonstra preocupação com suas duas principais frentes de batalha: o teto de gastos e a reforma da Previdência. O governo avalia que o calendário da PEC no Senado — com votação na semana de 13 de dezembro, perto do recesso — coloca em risco sua aprovação ainda este ano. Michel Temer deve pedir a Renan Calheiros para antecipar a sessão. No flanco previdenciário, já se fala internamente em “reforma possível”, sinal de recuo na ambição por mudanças profundas.
No caso da Previdência, há duas razões para o “choque de realidade”: o fator Odebrecht — e a confusão que se instalará em 2017 a partir da delação — e a perspectiva de poder, que Temer vai perdendo à medida que se aproxima do fim do mandato.
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