Por que será que a Educação no Brasil regrediu tanto, em todos os sentidos, se destacando só em casos pontuais e em escolas pontuais e não no geral? O ensino, como um todo, está descendo uma ladeira do absurdo e poderá trombar de frente em no poste da incompetência generalizada, caso insista em continuar com formando analfabetos funcionais com diplomas de nível superior, mas sem saber escrever corretamente um ditado por mais simples que que venha a ser!
- No meu curso de secretariado no Ginásio Ida Nelson fiz uma matéria de Práticas Agrícolas. No dia da aula prática, o professor nos levava para outro local em São Jorge, as atividades práticas, disse minha esposa, Yara Queiroz, enquanto assistia na TV uma matéria no canal da TV Amazonas local, mostrando exemplos meritórios de crianças de uma Escola usando a terra e falando sobre ela. Lembrei que exista também uma horta para Práticas Agrícolas de outros cursos nos fundos do Instituto de Educação do Amazonas – IEA. Cursava magistério de 1ª a 4ª series e gostava de descer a Escada Caracol do segundo andar só para visitar o local e ver tirarem até cenoura na horta. Tudo era utilizado no lanche dos alunos dos alunos do GAIA, onde fazíamos os Estágios na Escola ao lado.
Mas por que será que o ensino regrediu tanto? O que era bom no passado ficou ruim no presente? Os cursos profissionalizantes obrigatórios que geravam empregos aos no passado, foram transformados em desemprego dos jovens no presente. O que deve ter acontecido com o processo educacional do Brasil, que regrediu tanto, ao ponto de Universidades particulares formarem doutores semianalfabetos com diplomas de nível superior? O que aconteceu com a nossa educação do passado? Por que tudo mudou para pior no Brasil da Pátria Educadora? Essa baixa qualidade pode ser uma das razões para as invasões de Escolas públicas. A nova proposta curricular seria um avanço ou um retrocesso? Da forma que foi feita, por medida provisória para ser discutida depois com os atores envolvidos no processo, pode até ter sido um avanço na qualidade; porém, foi um grande retrocesso na forma como foi feita. A intenção “à priori” me parece boa, interessante, mas não analisei nada com profundidade e fico no meio do bombardeio, por enquanto!
Como professor de 1ª à 4ª seria à Universidade, confirmo tiraram o direito do aluno de terem praticado ditado e cópia, para aprenderem a escrever melhor, a tarefa de cobrir letras como exercício para melhorar a caligrafia, sabatina de leitura em voz alta em sala de aula para os colegas, como exercício para perderem o medo de falar em público, sabatinas de matemática , enfim, lhes tiraram o direito de pensar e isso piorou o processo de ensino-aprendizagem e hoje, poucos sabem escrever corretamente palavras com x, s ou ss. Coisas que eram boas do passado, como o ensino profissionalizante obrigatório a partir do 2º do antigo 2º grau e geravam empregos aos jovens lhes foi negado. Diante disso e vendo que a Educação está descendo uma ladeira sem freio, lhes empurrou goela abaixo uma reforma do ensino em decisão unilateral imposta que pode melhorar ou não a qualidade do ensino. Ela tem o mérito de definir um núcleo comum a todos e separa as disciplinas que o aluno poderá escolher ou não depois, como ocorre hoje no ensino superior.
Também tiraram do aluno o direito de conhecer o que seja prefixo, sufixo e radical das palavras e, não sabendo disso, se perdem na escrita, por mais simples que seja.
É terrível o que acontece com a educação de hoje! por Carlos Costa
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