O patrimônio da ex-primeira-dama do Rio Adriana Ancelmo multiplicou-se por dez após os dois mandatos do marido, Sérgio Cabral (PMDB), à frente do Estado. O crescimento coincide com o aumento da receita de seu escritório de advocacia, com muitos clientes com relações com o Estado.
O Ministério Público Federal do Rio suspeita que o escritório de Ancelmo tenha sido usado para ocultar o pagamento de propina para a organização criminosa comandada por Cabral. Ele foi preso na quinta (17), sob suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção.
A procuradoria chegou a pedir a prisão temporária da ex-primeira-dama. O juiz Marcelo Bretas, contudo, autorizou apenas a condução coercitiva da advogada. O MPF recorre da decisão.
A relação entre o escritório Ancelmo Advogados e empresas com relações com o Estado é conhecida desde 2010, quando foi revelada pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Fazem ou já fizeram parte do rol de clientes da banca a concessionária Metrô-Rio, Telemar, EBX e Fecomércio –esta última responsável pelo repasse de R$ 13 milhões. LEIA MAIS »
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