A vontade de parar até que existe, mas o medo de sofrer é maior. E, assim, muitos fumantes vão adiando a decisão, temendo se sentir ansiosos, deprimidos e mal-humorados sem o cigarro. Porém, eles estão enganados. Pesquisas indicam que o que acontece é justamente o contrário. Se é verdade que nos primeiros três meses a síndrome de abstinência deixa os nervos à flor da pele, depois desse período, há um incremento significativo na saúde mental e na qualidade de vida.
No maior estudo sobre o tema, epidemiologistas britânicos fizeram um apanhado de 26 pesquisas que avaliaram os níveis de ansiedade, depressão e estresse, entre outros aspectos, em fumantes e ex-fumantes. No total, entraram dados de mais de 10 mil pessoas, as quais responderam a questionários sobre autopercepção da saúde mental antes de pararem de fumar e depois. Também participaram desses levantamentos tabagistas que não abandonaram o cigarro. No fim, os que largaram o vício afirmaram se sentir menos ansiosos, estressados e deprimidos e mais positivos, não só em relação ao que eram antes, mas em comparação aos que continuaram fumando. Isso foi verificado tanto na população em geral quanto entre os participantes que tinham algum transtorno mental diagnosticado.
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