A pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) também mostra que 41% dos entrevistados pretendem fazer bicos ou outras atividades para a geração de renda extra com o objetivo de comprar uma maior quantidade ou presentes melhores. O número é 3% maior do que no mesmo levantamento do ano passado, quando 38% se mostraram interessados em trabalhos extras. O comportamento está presente, principalmente, entre os entrevistados de 18 a 24 anos (50,1%), mulheres (47,9%) e as pessoas das classes C, D e E (44,8%).
“A partir do momento que as pessoas recebem dinheiro vindo de um trabalho extra, mais sacrificado, esse dinheiro é mais valorizado e é preciso olhá-lo com carinho. Não é porque ganhou mais que vai sair gastando mais”, reforça o educador financeiro José Vignoli, que destaca a necessidade de consumir com consciência. “É importante fazer um levantamento das pessoas que serão presenteadas e quanto se vai gastar com cada presente”, aponta.
Evitar compras de última hora e já pensar quais serão os custos das ceias de Natal e Ano-Novo, e se estes serão divididos também são outras estratégias recomendadas por Vignoli. “Dá mais trabalho, mas irá trazer uma tranquilidade financeira. O objetivo do planejamento não é não gastar, mas sim fazer com que as coisas sejam feitas com consciência para que o consumidor tenha a verdadeira noção da profundidade do seu bolso”.
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