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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Família homofóbica muda de ideia depois que filho gay ganha na loteria

Quando ele era adolescente, sua família o expulsou de casa. Agora, adulto, ele ganhou milhões na loteria. Seus pais, que até então o evitavam, agora exigem parte da bolada. O que você faria?

Muitos buscam a solução para o preconceito de sua família quanto à sexualidade ou identidade de gênero de um filho ou parente. É um problema que faz sofrer milhares de pessoas LGBT. Mas não é nada que alguns milhões de dólares não resolvam, como descobriu um sortudo.

O usuário do Reddit idontwanttogivitup foi recentemente a um fórum neste site para pedir conselho para seu dilema. Depois de ganhar mais de 15 milhões de dólares na loteria, seus pais estão pressionando-o para que recebam um quarto da bolada. Agora, aparentemente, ficou fácil esquecer todas as ressalvas que fizeram quando o expulsaram de casa aos 15 anos e o mantiveram isolado da família até que ele completasse 20. Como o próprio conta:

Olá pessoal, me disseram que eu devia trazer meu problema para o reddit para descobrir o que as pessoas acham. Mas antes de começar, eu preciso dizer que eu sei que esse é um tipo de problema que todos gostariam de ter, e não estou me debulhando em lágrimas por causa disso. É apenas algo que está pesando para mim.Então. Eu sou um cara de 29 anos e ganhei na loteria. E é uma quantia alta o suficiente para que eu não tenha que trabalhar nunca mais na vida se eu não quiser (mais de 15 milhões de dólares). Meus planos são fazer alguns cursos de administração e finanças por um tempo, para que eu possa tomar decisões inteligentes sobre meus investimentos e aja responsavelmente com meu dinheiro. Eu sou terrível na administração de dinheiro. Quero fazer com que ele se transforme em mais dinheiro e, espero, me envolver com projetos de caridade. Eu sei que é altruísta, mas eu sempre fiz trabalho voluntário, e faz parte do meu jeito de ser.Meu problema? Minha família, principalmente meus pais, acham que têm direito a 1/4 da quantia. Eu me ofereci para pagar o financiamento da casa deles, e dar também uma pequena quantia, mas isso não basta para eles depois que eles descobriram o valor total. Minha família e eu temos uma relação cordial, mas eu fui morar a uma hora de distância deles para me afastar da minha mãe opressora e meu pai ausente. Minhas irmãs são pessoas legais, mas nós não temos realmente um relacionamento. A definição da família branca de classe média dispersa. Buá buá, eu sei.No fim das contas, eu não acho que eles têm direito a nada, e eu já estou sendo o mais generoso possível (eu nunca disse isso para eles exatamente assim, mas, em retrospecto, acho que isso ficou implícito). A conversa ficou feia e quando minha mãe me falou “nós criamos você”, eu pensei imediatamente sobre como meu pai e minha mãe não falaram comigo por 5 anos (entre os 15 e 20 anos) depois de descobrirem que eu sou gay. E eu quase tive que largar o ensino médio por causa disso. Isso é criar alguém? É claro que eu guardo rancores.Como eu faço para explicar para eles mais uma vez quais são meus planos, e que eles não estão incluídos neles? Eu deveria conversar com meu advogado por via das dúvidas? Eu não acho que eles vão entrar com um processo, mas as pessoas fazem coisas idiotas. Eu não quero arruinar nossas relações, mas acho que o dano já foi feito. Acho que muita gente vai me dizer para mandar eles se fuderem.

Muitos membros do fórum tiveram exatamente essa reação, e muitos afirmam que ele já está sendo generoso até demais ao pagar o financiamento da casa dos pais. Particularmente, eu acho que ele não precisaria doar um quarto de seu prêmio mesmo que seus pais tivessem sido compreensivos quando ele se declarou gay. Mas, até aí, pais assim certamente não seriam mesquinhos a ponto de exigir que seu filho lhes doe qualquer coisa. Provavelmente a sorte desse felizardo aconteceu na verdade quando passou cinco anos importantes de sua formação afastado de seus pais, e com isso aprendeu a ser generoso e a ter empatia pelo sofrimento alheio. (Marcio Caparica/UOL/Reprodução)

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