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sábado, 5 de novembro de 2016

Astronauta morto poderia povoar outros planetas com formas de vida, dizem pesquisadores

Podemos afirmar que as condições de vida no espaço podem causar estragos no corpo humano, mas será que o corpo humano pode deixar a sua marca no cosmos?

Os planos para uma nova missão espacial ainda mais rigorosa podem causar a morte de um astronauta no espaço. Mas, cientistas estão dizendo que é possível um cadáver dar o pontapé para a vida em outro planeta. Um corpo humano poderia evitar a incineração na atmosfera, além de transportar micróbios para o surgimento de vida.

Segundo Gary King, biólogo da Universidade do Estado da Louisiana, os micróbios transportados por um cadáver humano podem sobreviver em um ambiente espacial, especialmente como Marte.

O pesquisador, que estuda a vida microbiana em ambientes extremos, disse que esses organismos já são conhecidos por viverem em condições adversas. “Especialmente se a viagem é para algum lugar próximo, como Marte, as bactérias no corpo humano vão sobreviver, com certeza”, explica. “Sabemos que micróbios como Deinococcus radiodurans sobrevivem abaixo do nível da água e em altas quantidades de radiação ionizante”, completa. Mas, o transporte destes micróbios depende de três fatores: a proteção do cadáver, o seu armazenamento e tempo de voo.

O corpo teria de ser envolto em uma nave espacial ou algo semelhante para que os micróbios sobrevivessem à passagem e se espalhassem após o desembarque. Também seria necessário manter a temperatura em um estado que existisse água no estado líquido ou liofilizada. Segundo os pesquisadores, esse segundo fato é muito provável, pois o espaço é um tipo de liofilizador.

Os micróbios podem sobreviver dentro do Sistema Solar. Segundo relatórios da revista Astronomy, quanto mais tempo flutuando no espaço, mais chance o cadáver tem de receber radiação cósmica. Viajar para outro sistema limitaria a sobrevivência e a radiação poderia causar mutações no DNA e RNA.

Mesmo se todos os micróbios morrerem junto com o cadáver no espaço, os cientistas dizem que ainda sim é possível obter uma nova forma de vida. Se o cadáver aterrou num planeta que já hospeda certas moléculas fundamentais, como os blocos de construção de DNA trifosfatos, poderia surgir a vida.

“As moléculas do astronauta em decomposição podem fornecer uma nova origem de vida, se as condições ambientais forem favoráveis”, explicou Jack Szostack, geneticista vencedora do Nobel daHarvard Medical School. [ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Domínio Público ]

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