Reuters
Saida começou a sofrer de desnutrição há cinco anos, segundo a família, mas sua situação se agravou com a guerra civil no país
É impressionante que Saida Ahmad Baghili consiga sustentar seu corpo, sentada em uma cama do Hospital Al-Thawra, em Sanaa, a capital do Iêmen. Seus membros, de tão finos, parecem vergar.
Na verdade, é um milagre que Saida, de 18 anos, esteja viva - ou que estivesse há cerca de uma semana, quando a imagem captada por um profissional da agência de notícia Reuters correu o mundo e se tornou o símbolo da brutal guerra civil que assola o país do Oriente Médio.
O conflito, iniciado por uma rebelião de um movimento político-religioso conhecido como houthi, arrasta-se há mais de um ano e meio, agravado pela intervenção da vizinha Arábia Saudita, que apoia o regime do presidente Abdrabbuh Mansur Hadi - os houthis, por sua vez, contam com apoio do Irã, inimigo dos sauditas. Os dois países estão entre os mais importantes em termos econômicos e militares do Oriente Médio. LEIA MAIS
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