Não será fácil o PSDB chegar a um consenso sobre o candidato do partido à Presidência em 2018. Hoje, o partido têm três principais opções: Aécio Neves, senador e presidente da legenda, José Serra, senador e ministro das Relações Exteriores, e Geraldo Alckmin, governador de São Paulo.
Na formação do governo Temer, Aécio e Alckmin não deram apoio a Serra, que queria ser ministro da Fazenda e teve de se contentar com o Itamaraty. A sugestão de Aécio para a Fazenda, Armínio Fraga, foi descartada por Temer porque o PSDB não fechou em torno do nome do ex-presidente do Banco Central. Temer, então, optou por uma escolha sua, Henrique Meirelles, que agora tira o sono do PSDB.
Além dessa tradição tucana de divisionismo, ainda há a Lava Jato. Aécio foi citado em diversas delações. Há informação de investigadores de que a Odebrecht revelará caixa 2 de R$ 23 milhões para a campanha de 2010 de Serra. Ou seja, caciques tucanos poderão ser inviabilizados por revelações da Lava Jato.
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