O Estadão acaba de publicar um levantamento mostrando que os juízes brasileiros ganham mais que os seus pares americanos e ingleses.
Em termos de comparação: “Esses valores superam os pagos a um juiz similar no Reino Unido, que recebe cerca de R$ 29 mil, e até dos Estados Unidos, cujo salário mensal médio é de R$ 43 mil. Chega a ser superior a juízes da Suprema Corte de países da União Europeia, como Bélgica e Portugal. “
Na próxima terça (23), deverá ir a votação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado o aumento do salário dos ministros do STF e do procurador-geral da República de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. O salário dos defensores públicos da União também constará na pauta que perdeu apoio do governo.
O Brasil já passou do ponto em que devemos debater seriamente o arrocho dos supersalários do funcionalismo público. E aqui não se fala em professores, médicos e policiais que não ganham melhor justamente por conta dos supersalários brasileiros. Mas da elite, daqueles que nos anos 1990 ficaram conhecidos como ‘marajás’ e ganham próximo do teto constitucional de R$ 33,7 mil ou até mesmo além dele.
O Brasil é um país miserável. Nossas excelências ganham mais do que deveriam comparativamente com o mundo e até proporcionalmente com o nosso PIB.
Se no exército de funcionários públicos fossem cortados apenas repasses acima dos supersalários (dinheiro além do teto constitucional de R$ 33,7 mil) o Brasil economizaria, só em 2016, R$ 10 BILHÕES em cálculos do próprio Ministério da Fazenda!
O recuo de Temer nessa agenda imoral e perversa que coloca o pobre brasileiro sustentando os parasitas da República foi graças à articulação dos senadores José Aníbal e Ricardo Ferraço.
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