A partir do dia 30 de agosto, municípios que participam do Programa Mais Médicos podem perder aproximadamente 2.000 profissionais de saúde, caso o Congresso Nacional não prorrogue a atuação de médicos estrangeiros por mais três anos. O projeto passível de prorrogação visa a conversão da Medida Provisória, editada este ano, em lei. Com pouco tempo para ser votado e sem garantia de aprovação na Câmara dos Deputados, ainda que seja admitido o texto precisará seguir para ser apresentado e votado pelo Senado. Entretanto, o período coincide com a votação final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff cujo início está agendado para a próxima quarta-feira (24). Se não for votado, os profissionais que vieram do exterior para atuar no programa Mais Médicos, há três anos, perderão o direito de atender pacientes por não ter ter o diploma revalidado. O número de demissões será crescente e pode chegar a 7.000 (a maioria de cubanos) em janeiro, conforme o vencimento dos contratos. Para o Ministério da Saúde não há uma solução rápida para a votação da Medida Provisória, caso haja um atraso na conversão da medida. Uma das possíveis soluções seria requisitar ao governo cubano o envio de novos profissionais, mas a solicitação para a reposição das vagas pode demorar aproximadamente 50 dias. Outros problemas como adaptação ao idioma, acomodação dos estrangeiros e elevação de custos podem ser listados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário