Foto: Agência Câmara
O procurador-Geral da República (PGR), Rodrigo Janot, determinou a suspensão das negociações da delação premiada de executivos da OAS, entre eles Léo Pinheiro, após a divulgação de informações sobre o acordo. De acordo com O Globo, Janot e investigadores se irritaram com o vazamento de um dos assuntos tratados e, conforme o Ministério Público Federal considera, houve quebra de confidencialidade. A medida é referente ao que Léo Pinheiro teria declarado sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli (leia aqui). Nas tratativas iniciais, segundo a publicação, não há qualquer anexo em que Pinheiro ou outro executivo da OAS se comprometa a acusar envolvimento de Toffoli ou de qualquer outro ministro do Supremo nos atos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato. Uma das mensagens extraídas do celular de Léo Pinheiro faz referência a uma obra na casa de um ministro do STF, mas não há indicação de nomes nem da prática do crime. O ex-presidente da OAS pode se complicar com a decisão de Janot, por já ter sido condenado a mais de 16 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro - o acordo seria uma esperança de Pinheiro ter a pena reduzida. bn
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