O monsenhor Antonio Stagliano, bispo da cidade italiana de Noto, na Sicília, disse recentemente que existe um “grande desconforto da Comunidade Islâmica italiana pela presença extremistas”. Para ele, “as mesquitas sempre devem proclamar o verdadeiro Islã, que é de misericórdia”. Ele vem defendendo “uma aliança entre cristãos, muçulmanos e ateus contra o monstro do nosso tempo: o terrorismo internacional.”
O discurso do politicamente correto do líder religioso está em sintonia com as declarações do papa Francisco, segundo o qual todas as religiões almejam a paz e que não há motivação religiosa nos ataques “em nome de Alá” realizados por grupos extremistas como o Estado Islâmico e o Boko Haran. Curiosamente, ao mesmo tempo em que defende o direito dos muçulmanos divulgarem sua mensagem de paz, o bispo Stagliano anunciou que irá entrar com uma denúncia formal na Justiça italiana contra o jogo de “Pokémon Go”.
Para ele, trata-se de um “fábrica de cadáveres ambulantes”. O aplicativo, um dos mais populares do mundo, seria “diabólico e perigoso”. O monsenhor explicou que tem preparada uma lista de ações legais pedindo que o seja proibido na Itália. Em declarações à imprensa, compara o jogo de caça a monstrinhos virtuais ao “sistema totalitário dos nazistas”. Reclama que ele cria uma forte dependência nos usuários e acaba assim “alienando milhares e milhares de jovens”.
O bispo de Noto não se pronunciou sobre o genocídio de cristãos no Oriente Médio nem indicou que fará qualquer tipo de denúncia contra a morte de líderes católicos nas mãos de extremistas, como o padre Jacques Hamel, de 84 anos, que foi degolado pelos terroristas enquanto celebrava a missa numa igreja no interior da França. Com informações de Daily Mail
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