Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
O presidente interino Michel Temer (PMDB) quer manter na proposta de reforma da Previdência Social que será encaminha ao Congresso Nacional a idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres. O posicionamento do peemedebista, entretanto, vai contra ao que prega as centrais sindicais. O limite também valerá para os servidores públicos, cujo sistema poderá ser unificado ao dos trabalhadores da iniciativa privada. Segundo o Correio Braziliense, o governo tem admitido a possibilidade de recuar na proposta do Ministério da Fazenda de desvincular os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do salário mínimo. Na avaliação de auxiliares de Temer, a controversa proposta pode trava o andamento da reforma previdenciária. Neste sábado (12), representantes das centrais sindicais almoçaram com o presidente para discutir a reformulação nas regras da aposentadoria e ações de combate ao desemprego. O encontro não contou com a presença da Central Única dos Trabalhados (CUT), entidade ligada ao PT, que não reconhece a legitimidade do governo interino. Temer afirmou que não fará nada contra os trabalhadores e pediu diálogo e compreensão. “Temos que fazer mudanças por meio do diálogo. Vamos nos entendendo. Não podemos ir da cordialidade para a falta de cordialidade”, afirmou Temer. bn
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