Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O presidente interino desistiu da criação de 14 mil novos cargos federais aprovados na semana passada pela Câmara junto com o reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações da coluna Painel jornal Folha de S. Paulo, o Planalto também se comprometeu com a equipe econômica a se posicionar contra o aumento dos ministros, sem retirar, no entanto, o apoio ao reajuste dos servidores do Judiciário, que fora acordado antes. A intenção é evitar o efeito cascata da elevação nos estados e manter a promessa de realizar um ajuste fiscal. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), já sinalizou que a medida não teria sustentação na Casa. “Não dá para defender isso com milhões de brasileiros desempregados”, afirmou, a aliados. Caso o reajuste passe no Senado, porém, o próprio Temer se beneficiaria, já que recebe aposentadoria de procurador em São Paulo. Outra desistência de Temer é referente às condições para a demissão de ministros: ele deixará de demitir a partir de qualquer suspeita e agora só vai exonerar os que se tornem réus da Operação Lava Jato ou que sejam flagrados fazendo algo errado. No caso de Henrique Alves, apontado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como recebedor de propina da OAS, pesou na decisão de mantê-lo o fato de Temer ter sido citado em diálogo do PMDB com o ex-presidente da companhia, Léo Pinheiro. bn
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