Depois de 10 dias em isolamento, Suzane von Richthofen, de 32 anos, segue no aguardo para reaver o benefício das saídas temporárias, suspenso após ser detida durante o Dia das Mães por ter informado um endereço de residência falso. A sindicância que está sendo realizada para apurar o acontecido – e suas possíveis punições – sugere seis meses de suspensão do direito a deixar o presídio.
Suzane segue no regime semiaberto da Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé, no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, após ser condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais em 2002. No mês passado, ela foi beneficiada pela saída temporária, se instalou em um local diferente do que aquele que foi informado previamente, acabou sendo descoberta pela polícia e retornou à prisão.
De acordo com a sindicância realizada pela direção do presídio paulista, ela não teria agido de má-fé ao dormir na casa de uma colega de presídio, que estaria com o endereço desatualizado. Os endereços são próximos, ambos em Angatuba, também em São Paulo, onde ela foi localizada na tarde de 8 de maio.
O relatório agora seguirá para o Ministério Público, que vai analisar o documento e encaminha-lo à Justiça para definição da pena. Não há prazo para as análises. Caso seja condenada à perda do benefício da saída temporária por seis meses, Suzane não poderá deixar o presídio no Dia dos Pais, no Dia das Crianças e até nas saídas para o Natal e o ano-novo. Fonte: Com informações do iG
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