As chamadas Sociedades de Propósito Específico (SPEs), formadas por agentes privados e capital de empresas públicas — para administrar empreendimentos como hidrelétricas, termelétricas e transmissoras de energia — entraram também no foco da operação “lava jato”.
Algumas das principais falhas de controle apontadas pelo Tribunal de Contas da União nesse modelo — a falta de critério transparente tanto para a contratação de bens e serviços por parte de SPEs como para a escolha dos parceiros privados — são justamente brechas agora investigadas, já que empreiteiras denunciadas na operação estão entre as contratadas por SPEs do setor ou entre as parceiras privadas das estatais nessas sociedades.
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