O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encerrou há pouco a Reunião Preparatória para as Eleições 2016 e falou sobre a defesa do interesse público e social, acima de qualquer consideração de conveniência pessoal.
“Estamos inspirados pelo propósito de encontrar a melhor e mais eficiente forma de garantir a legitimidade e a liberdade do voto”, afirmou o procurador, que falou em garantir o percentual mínimo de participação feminina nas eleições e em combater o abuso de poderes econômico e político.
Segundo Janot, também é essencial “identificar e combater o financiamento ilícito e espúrio das campanhas eleitorais”.
Segundo o procurador, “os brasileiros confiam no Ministério Público e depositam esperanças de ver florescer um novo padrão ético no trato da coisa pública”, disse Janot, falando do desejo da sociedade pelo fim da impunidade e no combate à corrupção.
“Da esquerda à direita, do anônimo às mais poderosas autoridades, ninguém, ninguém mesmo, estará acima da lei, no que depender do Ministério Público”, declarou Janot.
“Arco com o ônus de desagradar a todos, mas me consolo na paz de quem cumpre com um dever sem anseios, sem receios. Rechaço enfaticamente a possibilidade de agir motivado por objetivo que não seja o cumprimento isento da missão constitucional do Ministério Público”, discursou o procurador, que também falou sobre os vazamentos recentes sobre pedidos de prisão.
“Envidarei todos os esforços para descobrir e punir quem cometeu esse crime. Figuras de expressão nacional tentam disseminar a ideia estapafúrdia de que o procurador geral da República teria vazado informações sigilosas”, concluiu Janot.
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