A presidente afastada Dilma Rousseff deverá nos próximos dias adotar um discurso onde defenderá um plebiscito para saber se o brasileiro deseja novas eleições presidenciais. A alternativa é a única saída vista como viável pelo PT para que ela volte ao Palácio do Planalto.
Em função dessa linha de argumento, senadores começam a se alinhar aos interesses da presidente afastada. Nessa quarta, Lula, um dos fiadores da proposta, iria se reunir com 25 senadores para discutir a medida.
O número de senadores que compareceram ao jantar é maior do que os 22 parlamentares que votaram contra o afastamento de Dilma na primeira fase do processo no Senado. Ela precisa, para escapar definitivamente da degola política, de 27 votos. Lula, no entanto, por estratégia, decidiu não participar do evento.
Ao mesmo tempo, no momento em que o governo interino de Michel Temer vive sua primeira crise, o ex-presidente Lula voltou a procurar a cúpula do PMDB, em especial o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desafeto de Michel.
Alvo de uma ofensiva da Procuradoria-Geral da República, que pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) sua prisão, Renan recebeu nesta terça (7) um telefonema de “solidariedade” do petista. Lula ainda pediu que marcassem uma conversa pessoalmente nos próximos dias. Fonte: Portal Noar
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