Hasti, aos 17 anos, estudava letras. Suas aulas aconteciam em porões de casas no Teerã, capital do Irã. Ela precisava olhar para os lados antes de entrar. A qualquer momento, poderia ser detida pelas autoridades. Por quatro anos, conviveu com o medo para poder ter acesso ao ensino superior. Tudo por causa de sua religião: Hasti segue a fé Bahá’í, a maior minoria religiosa do Irã - há 300.000 seguidores desta fé no país.
Desde a Revolução Islâmica, no fim da década de 1970, a perseguição aos Bahá’ís se intensificou. Uma campanha global coloca em grafites a afirmação defendida por Hasti e outros perseguidos: educação não é crime (veja fotos e saiba mais sobre a campanha abaixo).
ONGs ligadas à minoria religiosa destacam que o presidente Hassan Rouhani, que tomou posse em agosto de 2013, dizia nos discursos que combateria a intolerância religiosa no país. Mas, desde o início de sua gestão, foram disseminadas 7 mil propagandas contra os Bahá’ís na mídia iraniana, segundo a Bahá’í Internacional Community. Leia AQUI
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