O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, teria dito a empresários que a presidente Dilma Rousseff tem consciência de que a popularidade de seu governo não vai se recuperar até o final do mandato, em 2018. De acordo com o blog de Fernando Rodrigues, no UOL, a declaração foi dada durante jantar realizado nesta segunda-feira (15), em São Paulo, com um grupo similar ao que se encontrou em setembro de 2015 com o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Mesmo assim, Wagner teria dito para os empresários que Dilma espera deixar um legado no país: a reforma na Previdência Social. Apesar de enfrentar resistência dentro do próprio PT, a proposta seria fixar uma idade mínima para a aposentadoria e unificar o pagamento para homens, mulheres, funcionários públicos e trabalhadores do setor privado. Os participantes teriam gostado do discurso de Wagner, mas repetiram perguntas sobre gastos públicos. O chefe da Casa Civil teria rebatido que as despesas vão continuar a aumentar, porque isso é inevitável, mas que a ideia é colocar um teto que não ultrapasse o crescimento do PIB. Já a proposta para a CPMF seria que o imposto vigoraria por tempo determinado – um período de 2 anos – e sempre num cenário de aperto dos gastos públicos. Em nota, porém, a Casa Civil negou que Wagner tenha “dito a empresários que a presidenta Dilma Rousseff não recuperará a popularidade até o fim do mandato”. “Wagner esclarece que, em jantar reservado, na noite de segunda-feira (15), em São Paulo, afirmou que a presidenta Dilma Rousseff não está preocupada com a questão da popularidade, mas sim com o bem do país”, diz o texto. “Jaques Wagner manifestou que, ao conversar com o empresariado, está fazendo exatamente o que a presidenta quer, ou seja, discutir propostas para o Brasil”, completa a nota.
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