A carioca Esther Morgannah está animada com a possibilidade de ser escolhida como uma das 12 mil pessoas que atuarão como voluntárias nas cerimônias de abertura e encerramento da Olimpíada e Paralimpíada Rio 2016. Ex-aluna do Projeto Damas, de capacitação de travestis e transexuais do Rio de Janeiro, ela espera ansiosa pela seleção que fará no próximo sábado (27). “Nós vamos apresentar o nosso trabalho e mostrar que nós existimos como transexuais e que estamos participando das cerimônias como mulheres trans para sermos aceitas, independentemente da nossa condição.” Assim como ela, todas as 30 alunas da última turma do curso de capacitação se inscreveram para participar das audições propostas pelo Comitê Organizador dos Jogos. Esther acredita que esse tipo de oportunidade pode dar mais visibilidade às transexuais e ajudar a acabar com o preconceito. “As travestis e transexuais podem trabalhar, estudar, ter alguém, podem apresentar shows e dar o melhor de si”, afirma. Ela faz trabalhos freelancer como cabeleireira, mas pretende terminar a faculdade de direito e a licenciatura em geografia para poder lecionar. Leia mais...
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