Por: Só Notícia Boa
Transplante da jovem indiana / Foto: GettyImages
Quando as redes sociais fazem mais do que compartilhar notícias engraçadas, vídeos e correntes…
A indiana Sweden D’Souza, de dezesseis anos, estava esperando um transplante de coração há quase seis anos, depois de ter enfrentado uma quimioterapia para tratar um câncer nos ossos, que prejudicou seu órgão vital.
O governo indiano não mantém nenhuma rede ou banco de dados com doadores de órgãos, então os médicos precisam se desdobrar, com o apoio da polícia, da administração de aeroportos e de hospitais, para encontrar órgãos que podem ser transplantados e entregá-los aos pacientes que precisam.
Algumas das ferramentas mais usadas pelos profissionais de saúde indianos para comunicar a necessidade ou a disponibilidade de órgãos são os aplicativos de mensagens instantâneas e o e-mail.
WhatsApp
Em um grupo de Whatsapp com mais de cem médicos indianos, a cardiologista da jovem Sweden, Vijay Agarwal, soube que havia uma potencial doadora, uma moça que havia morrido no Ano Novo, devido a uma convulsão.
Rapidamente, a médica entrou em contato com a família possível doadora e mobilizou diversos profissionais da saúde e a polícia indiana para viabilizar o transplante.
“É difícil encontrar um doador para uma pessoa jovem, então não poderíamos nos dar ao luxo de perder a oportunidade”, Vijay disse, em uma entrevista coletiva.
A mobilização de aeroportos e da polícia é necessária porque um coração tem apenas quatro horas de sobrevida até ser transplantado ao novo corpo.
A cirurgia de Sweden foi um sucesso e a garota está em processo de recuperação, quase pronta para voltar à escola.
O caso, amplamente divulgado, deu ainda mais força aos grupos online de médicos, que ganharam novos adeptos e o interesse do governo indiano. Com informações da Revista Galileu
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