Foto: Divulgação
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu recomendação, nesta terça-feira (2), para que mulheres sexualmente ativas que não utilizam métodos contraceptivos deixem de consumir bebida alcóolica como forma de evitar o risco de dar à luz bebês com transtornos do espectro do alcoolismo fetal. Segundo o jornal O Globo, cerca de 3,3 milhões de mulheres entre 15 e 44 anos acabam expondo os fetos a problemas de saúde relacionados ao álcool no país, algo que pode prejudicar o desenvolvimento das crianças. “O risco é real. Para quê correr risco?”, questionou Anne Schuchat, vice-diretora do CDC, em comunicado. Problemas como atrofiamento do desenvolvimento físico, mental e comportamental das crianças têm sido atribuídos ao consumo de álcool durante a gestação. Em comunicado, a diretora do Beverage Institute americano, associação comercial de restaurantes, Sarah Longwell, afirmou que “a visão do CDC sobre o álcool é extremamente puritana”. “O álcool pode ser consumido de forma segura e responsável por mulheres, mesmo as teoricamente capazes de ter filhos. Embora o uso excessivo de álcool durante a gravidez tenha claramente um efeito nocivo sobre as crianças, aconselhar todas as mulheres férteis para evitar qualquer tipo de álcool simplesmente não é uma solução realista para este problema de saúde pública”, criticou. Por outro lado, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, elogiou a recomendação. “Em muitos casos de gravidez indesejada, as mulheres inadvertidamente expor seus fetos ao álcool e seus efeitos teratogênicos antes de descobrir que estão grávidas”, disse o presidente da entidade, Mark S. DeFrancesco. BN
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