Você tem certeza que todas as pessoas que te seguem nas redes sociais são seus amigos e gostam mesmo de você?
Um aplicativo para telefones celulares promete mostrar quem são e quem não são os nossos amigos.
O pplkpr - people keeper, algo como "guardião de pessoas" em português - usa um algoritmo para julgar o valor de suas amizades a partir da sua lista de conhecidos nas redes sociais.
A ciência por trás disso é básica: nós reagimos positivamente às pessoas de quem gostamos, e negativamente às pessoas em quem não confiamos.
O programa é sincronizado com uma pulseira que mede batimentos cardíacos para registrar como o usuário se sente cada vez que se depara com um amigo ou parente.
Além dos dados da pulseira - que registra também picos de estresse ou de empolgação -, o pplkpr usa informações introduzidas manualmente pelo usuário ao responder a um questionário.
Com o tempo, a ideia é que o usuário passe a identificar como as suas reações são afetadas pelo contato com diferentes pessoas.
Autonomia
Basear decisões de cunho pessoal em algoritmos é uma prática controversa, mas não incomum.
Sites de relacionamentos amorosos já usam algoritmos para filtrar compatibilidades, ainda que caiba ao usuário a palavra final.
O diferencial do pplkpr é elevar ainda mais o papel da matemática.
Ao interpretar os dados que recebe, o aplicativo escreve mensagens de texto, ele agenda encontros com as pessoas que geram reações positivas no usuário e pode até deletar da agenda telefones que considera tóxicos.
O programa tem autonomia para determinar com quem você deve passar mais tempo e quem você deve afastar de sua vida.
Criadores
Os artistas americanos Lauren McCarthy e Kyle McDonald criaram o app a partir de um teste feito durante uma semana com oito estudantes na Universidade Carnegie Mellon.
"Muitas das decisões que o aplicativo toma são coisas que a pessoa gostaria de decidir", disse McDonald ao site especializado Mashable.
"Ter um mecanismo externo que faça isso por você pode ser um alívio ou pode te ajudar a tomar uma decisão. Com informações da BBC
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