A revista Época, que está nas bancas, revela que o esquema da Petrobras, que teria distribuído propina a políticos, numa espécie de mensalão, foi montado no primeiro governo Lula (PP) pelo então deputado do PP, José Janene, que morreu de infarto em 2010.
Quem revelou como tudo começou foi o empresário Hermes Freitas Magnus, de 43 anos, ex-sócio de Janene, que garantiu que o ex-sócio “embolsou”, e não teria sido oficialmente, o valor de R$ 4,1 milhões “do mensalão petista”.
Eis a reportagem da Época:
Os dois períodos de Lula na Presidência foram marcados por crescimento econômico, disseminação de programas sociais – e também por dois grandes escândalos de corrupção. No primeiro mandato, reinou o mensalão. Ele acabou na prisão de seus principais operadores e articuladores, depois de julgados e condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No segundo mandato – soube-se nos últimos meses, por meio de investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) –, floresceu um esquema de pagamento de propina em troca de contratos bilionários com a Petrobras (leia detalhes na reportagem da página 36), esquema que continuou durante o governo de Dilma Rousseff. Neste momento, as autoridades investigam a conexão entre os dois escândalos. Já se sabia que parte da estrutura financeira do mensalão fora usada no esquema da Petrobras. As últimas investigações vão além da questão financeira e se debruçam sobre os personagens comuns aos dois enredos. O ex-deputado federal José Janene (que morreu em 2010), o doleiro Alberto Youssef e o executivo Paulo Roberto Costa aparecem no mensalão e no esquema da Petrobras. LEIA MAIS »
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