O major Edson Alexandre Pinto de Góes, subcomandante do Comando de Operações Especiais, se entregou esta manhã na 1ª DPJM, no Méier. Ele é acusado de integrar o esquema de corrupção na Polícia Militar desbaratado nesta segunda-feira na operação Amigos S.A. Na casa dele, agentes encontraram R$ 420 mil em espécie e joias. Já o mototaxista Ricardo, que recolhia propinas para a quadrilha, foi preso na manhã desta terça em uma operação na Vila Aliança, na Zona Oeste.
Integrante da cúpula da PM e um dos responsáveis pela formação de centenas de homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o coronel Alexandre Fontenelle, foi o primeiro a ser capturado durante a Operação Amigos S.A. Ele ocupava a terceira posição na hierarquia da PM e era responsável pelas unidades especiais da corporação, incluindo o Bope, o Grupamento Aeromarítimo (GAM) e o Batalhão de Choque (BPChoque). Além de Fontenelle, outros cinco oficiais, 18 praças e um civil são acusados de formarem uma quadrilha que exigia propinas de donos de empresas de ônibus, motoristas de vans, mototaxistas e comerciantes em Bangu. A ação contra o grupo é o mais recente esforço para tentar acabar com o longo histórico de crimes relacionados ao batalhão da PM no bairro, um problema que existe há pelo menos 20 anos, desde a época da apreensão de listas de propina elaboradas pelo falecido bicheiro Castor de Andrade. Leia tudo em http://surgiu.com.br/noticia
Nenhum comentário:
Postar um comentário