O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, admitiu ter recebido US$ 23 milhões de dólares equivalente (R$ 55,2 milhões de reais) de uma empreiteira como forma de facilitar os contratos da empresa com a estatal. Essa foi uma das informações reveladas em uma série de 100 depoimentos que Costa já prestou após assinar o acordo de delação premiada, mesmo acordo feito pelo doleiro Alberto Youssef na última quarta-feira (24). De acordo com informações do jornal O Globo, o ex-diretor também teria recebido US$ 1,5 milhão (R$ 3,6 milhões) para “não atrapalhar” a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, por intermédio de um dos grupos envolvidos no negócio. O nome do pagador da propina, contudo, foi mantido em sigilo. Os depoimentos foram criptografados e enviados ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato. O ministro decidirá na próxima semana se abre ou não o inquérito contra os parlamentares que foram acusados pelo ex-diretor. Já o montante recebido por Costa estão bloqueados em, pelo menos, 12 contas suíças, e deverão ser repatriados ao Brasil. O ex-diretor revelou que o dinheiro foi pago sem conhecimento do doleiro de Alberto Youssef, com quem teria operado junto o esquema de lavagem de dinheiro.
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