Depois do tsunami em 2011, o Japão começou a investir firme na energia solar.
Os japoneses instalaram painéis fotovoltaicos por todo o país.
O resultado é que três anos depois da tragédia, o país responde sozinho por 17% do mercado mundial de energia solar.
O investimento deu novo fôlego aos fabricantes nacionais desses equipamentos e acabou ajudando também a China.
Os chineses estão entre 7, dos 10 maiores fabricantes de painéis fotovoltaicos do mundo. São responsáveis por um quarto de todas as instalações globais.
Os japoneses também alavancaram, em 24%, as exportações chinesas, país que temequipamentos com capacidade de gerar 38.7 GW de energia.
A GE, General Eletric, trabalha junto com o governo japonês no investimento em energia renovável.
A diivisão Energy Financial Service participa do projeto Kumenan, que pretende gerar 32 MW de energia por meio de paineis solares.
Desenvolvido pela Pacifico Energy, o projeto captará, no total, mais de US$ 107 milhões de diversas fontes.
A divisão da GE planeja aplicar mais de US$ 1 bilhão em projetos de energias renováveis em todo o mundo.
A China, por sua vez, também investe em energias renováveis: foram US$ 56,3 bilhões no ano passado para substituir fontes geradoras de energia elétrica, como combustíveis fósseis e usinas nucleares, para matrizes limpas de água, sol e vento.
Segundo dados oficiais, o setor de energia renováveis da China produziu em 2013 nada menos que 1 trilhão de kWh, o equivalente à produção total de energia de Alemanha e França somadas.
Na opinião de especialistas, essa guinada energética não se deve apenas a motivações ecológicas – a China sofre altos níveis de poluição, que podem ser reduzidos drasticamente pelas renováveis – mas principalmente por ser uma garantia de segurança energética e desenvolvimento industrial. Com informações da Época
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