Um indiano decidiu profissionalizar a doação de alimentos para crianças pobres do seu país.
Hoje ele alimenta 1,2 milhão de crianças carentes.
Em vez de usar apenas a paixão e a indignação de amadores caridosos, Manoj Kumar contratou um profissional de uma ONG, com Know-how gerencial para conduzir o trabalho de combate à fome de forma industrializada.
Desde que assumiu o comando da Fundação Naandi, em 2000, Kumar criou uma verdadeira fábrica de produção e distribuição de alimentos.
Ele e passou a fornecer comida a 1,2 milhão de estudantes por dia, graças ao seu programa de alimentação nas escolas.
O indiano construiu uma instalação de dois hectares, que inclui máquinas de processamento de alimentos industrias, na região de Hyderabad.
A infraestrutura é capaz de alimentar 120 mil crianças por dia, em mais de 1.000 escolas.
No menu, são incluídos ingredientes como ovos cozidos, arroz e alimentos com ferro e vitamina A.
Pelo menos metade das crianças indianas tinham anemia e/ou eram deficientes em micronutrientes importantes.
Para bancar a infraestrutura, além do transporte e distribuição dos alimentos, a fundação conta com o incentivo e patrocínio de grandes corporações.
As empresas que ajudam têm contrapartida: recebem oportunidades de branding e abatimento nos impostos.
O indiano Manoj Kumar tem duas teorias para a fome no mundo:
Pelo fato de não não ser uma doença contagiosa, existe menos incentivo do poder público para combatê-la.
A segunda, é um pouco mais grave: a ineficiência histórica dos serviços públicos e a capacidade limitada do seu setor social.
Com informações do CatracaLivre
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