O secretário de Planejamento do Estado, José Sérgio Gabrielli, foi citado em uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) na Petrobras, em convênio firmado em 2010 com a Odebrecht, quando ele era presidente da estatal. Além de Gabrielli, o ex-diretores Jorge Zelada e Paulo Roberto Costa, além da atual presidente Graça Foster, também são listados como responsáveis pelo contrato no relatório. No entanto, o fato de eles serem citados não significa que serão apontados como culpados pelas irregularidades. Na auditoria, os técnicos confirmaram falhas já identificadas pela própria Petrobras. O contrato de US$ 825,6 milhões previa serviços de segurança, meio ambiente e saúde para padronizar as unidades da companhia no Brasil e em nove países. Entre os achados da auditoria da estatal, estavam a remuneração de R$ 22 mil a pedreiros e a inclusão indevida de impostos na formação de preços em três países, o que teria acrescido o valor de alguns serviços em US$ 15 milhões. O ministro José Jorge, relator do caso, é o relator do caso no TCU. O contrato é analisado também pela Justiça do Rio de Janeiro, onde tramita ação por crime na lei de licitações. Procurada pela reportagem, a Petrobras não respondeu as perguntas e informou que avalia constantemente os processos de concorrência, contratação e execução de serviços. Já a Odebrecht disse desconhecer o resultado das auditorias. Informações da Folha.BN
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