Pressionada a adotar uma estratégia mais amigável ao mercado, mas sem renunciar ao "apetite" desenvolvimentista, a presidente Dilma Rousseff já começou a definir os direcionamentos da política econômica para um eventual segundo mandato. O Estado apurou que ajustes importantes serão feitos na condução da economia no campo fiscal, de infraestrutura e cambial. Depois de 8 anos e 6 meses de Guido Mantega, o Ministério da Fazenda trocará de mãos, como já antecipou a presidente. Embora Dilma proíba qualquer discussão na campanha quanto a nomes de substituto, o próprio governo avalia algumas propostas. Uma delas seria a colocação de um empresário para comandar a Fazenda, num plano que seria amarrado com a elevação do Ministério do Planejamento para a linha de frente macroeconômica. "Dividir um pouco o poder e colocar duas vozes com força para defender a economia", segundo um auxiliar presidencial afirmou, em entrevista gravada.
A política fiscal vai mudar. No Palácio do Planalto e também no Ministério da Fazenda há um consenso de que devem ser terminadas as operações chamadas nos bastidores de "duvidosas", como os atrasos nos repasses de recursos do Tesouro Nacional à Caixa e à Eletrobras promovidos para melhorar pontualmente as despesas federais. Leia tudo em http://exame.abril.com.br
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