O sonho de conhecer o Brasil e viver uma aventura acabou em tristeza para o colombiano Juan Diego De Los Rios, de 23 anos, natural da cidade de Medellín, na Colômbia. O motivo é que há 3 meses ele está vivendo nas ruas e passando necessidades já que não teve condições financeiras para retornar ao seu país. O estrangeiro veio para o Brasil assistir aos jogos da Copa do Mundo na companhia da namorada, que conseguiu a ajuda de familiares e retornou para casa. "Quero voltar para minha casa. Aqui estou sofrendo muito, passo fome e frio e não tenho ninguém. Quero voltar para o colo de minha mãe", disse. Tudo começou em abril quando Juan junto com a namorada decidiram vir ao Brasil. Eles inicialmente pegaram um ônibus e logo depois foram pegando carona para poder chegar até Salvador. Tentaram assistir aos jogos, mas devido ao alto preço dos ingressos desistiram. "O dinheiro começou a acabar e viemos de carona para Feira de Santana, aqui aluguei um quarto, mas como não tive dinheiro para pagar o aluguel, saí e fiquei na rua. Minha namorada me traiu e foi embora com a ajuda da família dela.
Eu não tive como ir, pois não tenho dinheiro", contou.Em Feira de Santana, Juan Diego conta que tentou arrumar um emprego para poder se manter e conseguir ir embora, mas não conseguiu porque não possui carteira de trabalho. "Sou estrangeiro e não posso retirar a carteira de trabalho aqui. Entrei com visto visitante, válido por 90 dias e já venceu, tenho medo de ser preso ou até de morrer ficando na rua", desabafou, acrescentando que não tem passaporte. O colombiano está tendo ajuda de duas famílias que residem no bairro Rua Nova, que se sensibilizaram com a história dele. Ele está dormindo provisoriamente em uma fábrica de vassouras e se alimenta na casa dos moradores. Edilene Nunes conta que desde terça-feira o jovem está sendo ajudado pelos moradores. "Ele chegou aqui na terça pedindo comida, nos sensibilizou com a sua história. Não temos condições físicas e financeiras para abrigá-lo, mas conseguimos um lugar para ele dormir e o alimentamos, não podemos negar um prato de comida a ninguém", afirmou. Outra que está ajudando o jovem é Daniela da Silva Uchôa que além de oferecer alimentação, o está acompanhando a vários órgãos na cidade com o intuito de conseguir ajuda. "Fomos no CRAS, na Polícia Federal e na secretaria de Desenvolvimento Social, mas não foi feito nada até o momento. Apenas um joga para lá e para cá e nada de solução. Estou indignada com esta situação, ele é um ser humano e independente de ser ou não brasileiro as autoridades devem adotar as medidas legais para ajudá-lo", afirmou. Um dos órgãos procurados foi o Centro de Referência Especializado de Assistência Social para População em Situação de Rua (Creas Pop Rua). A assistente social Silvia Cristina Jesus informou que ao ser procurada pelo colombiano entrou em contato com a Embaixada da Colômbia no Brasil sendo informada que não poderia fazer nada. "A pessoa que nos atendeu ainda mandou que o Juan comprasse algumas balas e fosse vender nos semáforos para conseguir dinheiro. Oferecemos colocá-lo em um abrigo provisório, mas ele preferiu ficar no local que estava no bairro Rua Nova", destacou.
Eu não tive como ir, pois não tenho dinheiro", contou.Em Feira de Santana, Juan Diego conta que tentou arrumar um emprego para poder se manter e conseguir ir embora, mas não conseguiu porque não possui carteira de trabalho. "Sou estrangeiro e não posso retirar a carteira de trabalho aqui. Entrei com visto visitante, válido por 90 dias e já venceu, tenho medo de ser preso ou até de morrer ficando na rua", desabafou, acrescentando que não tem passaporte. O colombiano está tendo ajuda de duas famílias que residem no bairro Rua Nova, que se sensibilizaram com a história dele. Ele está dormindo provisoriamente em uma fábrica de vassouras e se alimenta na casa dos moradores. Edilene Nunes conta que desde terça-feira o jovem está sendo ajudado pelos moradores. "Ele chegou aqui na terça pedindo comida, nos sensibilizou com a sua história. Não temos condições físicas e financeiras para abrigá-lo, mas conseguimos um lugar para ele dormir e o alimentamos, não podemos negar um prato de comida a ninguém", afirmou. Outra que está ajudando o jovem é Daniela da Silva Uchôa que além de oferecer alimentação, o está acompanhando a vários órgãos na cidade com o intuito de conseguir ajuda. "Fomos no CRAS, na Polícia Federal e na secretaria de Desenvolvimento Social, mas não foi feito nada até o momento. Apenas um joga para lá e para cá e nada de solução. Estou indignada com esta situação, ele é um ser humano e independente de ser ou não brasileiro as autoridades devem adotar as medidas legais para ajudá-lo", afirmou. Um dos órgãos procurados foi o Centro de Referência Especializado de Assistência Social para População em Situação de Rua (Creas Pop Rua). A assistente social Silvia Cristina Jesus informou que ao ser procurada pelo colombiano entrou em contato com a Embaixada da Colômbia no Brasil sendo informada que não poderia fazer nada. "A pessoa que nos atendeu ainda mandou que o Juan comprasse algumas balas e fosse vender nos semáforos para conseguir dinheiro. Oferecemos colocá-lo em um abrigo provisório, mas ele preferiu ficar no local que estava no bairro Rua Nova", destacou.
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