Foto: Reuters
A camada de ozônio, que protege a Terra das consequências severas dos raios ultravioletas e do aquecimento global, está dando os primeiros sinais de recuperação, depois de vários anos de enfraquecimento.
É o que comprova um estudo das Nações Unidas revelado esta semana.
O relatório mostra que foi um sucesso a proibição da emissão de gases, que provocam o efeito de estufa, imposta em 1987.
O trabalho da Organização Mundial de Metereologia (WMO, na sigla em inglês) e do programa ambiental das Nações Unidas mostrou que o buraco na camada de ozono tem parado de crescer anualmente, embora ainda possa demorar uma década até que comece a encolher.
"A ação internacional na camada do ozono é uma grande história de sucesso ambiental.”, disse Michel Jarraud, secretário-geral da WMO, à Reuters.
Segundo Geir Braathen, cientista da WMO, "pela primeira vez, este relatório dá sinais de um pequeno aumento na quantidade de ozônio total, o que significa que a recuperação da camada acaba de começar".
"Acreditamos que por volta de 2025 já poderemos dizer, com certeza, que o buraco na camada de ozônio estará diminuindo", prevê Braathen.
O tamanho do buraco na câmara de ozônio muda todos os anos por causa das mudanças na temperatura na atmosfera, tendo atingido uma dimensão recorde em 2006, quando chegou aos 30 milhões de quilômetros quadrados de extensão.
Atualmente, estende-se ao longo de cerca de 20 milhões de quilômetros quadrados (espaço suficiente para que a Lua passasse através dele). Com informações da Reuters e Boas Notícias
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