Foto: - Brendan Smialowski/AFP
A Fundação Gates, do bilionário americano Bill Gates e de sua esposa Melinda, anunciou nesta semana que doará U$ 50 milhões - cerca de R$ 113 milhões - para ajudar no combate à epidemia de ebola na África Ocidental.
A entidade não governamental do fundador da Microsoft informou que vai liberar imediatamente "fundos flexíveis" para as agências das Nações Unidas e outras organizações envolvidas no trabalho contra o Ebola, para que eles possam comprar suprimentos necessários.
A fundação também comunicou que vai trabalhar com parceiros para acelerar o desenvolvimento de medicamentos e vacinas contra o vírus, que já custou quase 2.300 vidas até o momento.
Quase metade das mortes foram na Libéria, onde o ministro da Defesa do país afirmou que o vírus é uma ameaça à própria existência nacional. Já o ministro das Finanças de Serra Leoa disse que a crise de ebola havia devastado a economia.
A decisão de Gates segue outras contribuições dos governos do Reino Unido, dos EUA e da União Europeia.
A Grã-Bretanha já prometeu apoio de U$ 40 milhões, a União Europeia anunciou um financiamento de U$ 180 milhões, e os EUA já gastaram mais de U$ 100 milhões para conter a epidemia.
Embora doações sejam sempre bem-vindas, agências humanitárias dizem que a necessidade mais urgente em África é o envio de equipes de peritos em contenção de bioperigo.
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), por exemplo, alertou sobre uma resposta internacional "legalmente inadequada", dizendo que as equipes de resposta a desastres precisavam ser despachadas em colaboração com os países africanos. Com informações do HuffingtonPost e O Globo
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