O tempo passa e a campanha de Aécio não decola. Não que o tucano não se esforce. Ele até tem imprimido um ritmo mais dinâmico e objetivo na campanha, mas falta-lhe carisma suficiente para "driblar" os obstáculos "oficiais" que a máquina estatal impõe e uma estrutura plural de partidos que um político precisa para chegar à Presidência da República, em particular quando se luta contra a máquina pública aparelhada, a imprensa aliada e a ignorância dos eleitores de um país de semi alfabetizados que se deixam levar pela propaganda estatal e a esmola política do Bolsa Família.
Não está fácil. Se Marina ganha adeptos da esquerda, tomando votos de Dilma, também leva votos do tucano, principalmente dos eleitores mais jovens, adeptos do "oba-oba" de candidaturas excêntricas.
Marina não é nenhum fenômeno. Não é nem traz nada de novo. Ela é mais uma criatura elevada por Lula e oriunda da luta comunista do velho PCR, trazendo consigo o fácil e falso discurso ambientalista. É fruto da desinformação de um povo sem estudos e sem cultura, iludido, ha quase doze anos, por um Governo que o confunde e o emburrece com sua propaganda eivada de desinformação e mentiras.
Nesse caldeirão de nulidades, Aécio se destaca por ser o melhor e mais preparado candidato, mas perde por não ter um aparato de apoio político, uma teia partidária, como a tecida com dinheiro público como o PT fez com os partidos que apoiam Dilma.
Aécio não traz um discurso messiânico. Não é o "queridinho" da imprensa, como Dilma, nem do meio intelectual, como Marina. Ele é um gestor público testado e aprovado. Um político hábil e inteligente, mas sem apoio dos meios formadores de opinião e dos partidos políticos "alugados" pelo Governo petista.
Ha poucos dias das eleições é missão quase impossível chegar ao segundo turno. Como se diz no Nordeste brasileiro: Ele ainda não "caiu na graça do eleitorado".
E se está ruim para Aécio, pior para o Brasil. por BLOG DO MARIO FORTES
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