Estudantes fizeram um protesto inusitado pra defender uma colega transexual da escola.
Os garotos vestiram saias para apoiar um estudante que tem nome de batismo masculino mas trocou as calças do uniforme por saias.
A direção da escola não gostou do ato e recomendou que o aluno voltasse a usar calça.
Pressionado, o estudante acatou, mas seus colegas de turma não.
Eles combinaram de fazer um protesto contra a atitude da escola: cerca de 15 alunos, meninos e meninas, foram pra aula usando saias.
A escola alega que o ato foi apoiado pela direção por “promover a diversidade sexual”.
No entanto, a escola se defende no Código de Ética Discente, que não permite que alunos do sexo masculino utilizem o uniforme feminino e que todos os alunos devem obedecer as normas.
Segundo a escola, o estudante nunca havia manifestado a vontade de utilizar outro nome que não o de batismo, ou outra identidade de gênero.
Colegas do estudante de saia, porém, disseram em uma rede social, que o aluna em questão “vem tentando reafirmar que é uma menina”.
“Em nenhum momento o aluno foi impedido de circular pelas dependências do colégio ou de entrar em sala de aula. O Colégio Pedro II reconhece que a adolescência é um período de descobertas e repudia qualquer tipo de intolerância e discriminação”, diz um trecho da nota oficial emitida pela escola.
A aluna permanece obrigada a utilizar o uniforme masculino, mas a instituição pública de ensino não rejeita a possibilidade de reformular seu código de conduta.
“Ressaltamos que o atual Código de Ética Discente está sendo reformulado com a participação de toda a comunidade escolar, contando inclusive com a participação ativa dos alunos, que podem sugerir as alterações que acharem necessárias”, afirma o comunicado. Com informações do Jornal O Globo.
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