Do UOL, em Belo Horizonte/Vinícius Costa/ Preview.com
Ronaldinho Gaúcho foi alvo de vaias, críticas e xingamentos por parte de gremistas
O confronto entre Grêmio e Atlético mais uma vez ficou marcado pelo reencontro de Ronaldinho com a torcida tricolor. Assim como já havia acontecido em outras oportunidades que o craque foi a Porto Alegre, ele foi o alvo principal das vaias dos torcedores, na vitória do alvinegro por 1 a 0, na noite de domingo. O técnico Cuca vê a situação como normal pela forma como o jogador saiu do clube.
O próprio treinador atleticano, que já defendeu o time gaúcho como jogador e técnico, foi aplaudido pela torcida quando teve o nome anunciado. "Joguei quatro anos no Grêmio, fui campeãocinco vezes, tenho história aqui", observou.
O goleiro Victor, que também tem uma história pelo Grêmio depois de ficar três anos e se transferir para o time mineiro em 2012 foi poupado das vaias, assim como Réver que também já atuou pelo Grêmio.
"É diferente, o Victor é um jogador que saiu do Grêmio da mesma forma que entrou. O Ronaldo não, o Ronaldo é um jogador que teve um desgaste na relação Grêmio e Ronaldo. Então, é natural que tenha uma vontade grande da torcida gremista vencer o Ronaldo e o Ronaldo vencer", comentou Cuca.
Cria das categorias de base do time gaúcho, Ronaldinho Gaúcho virou desafeto da torcida ao trocar o clube pelo Paris Saint Germain em 2001, sem renovar o contrato com o Grêmio e praticamente não gerar nenhum lucro aos cofres do Grêmio.
No seu retorno ao Brasil, em 2011, o jogador gerou mais revolta nos torcedores ao assinar o contrato com o Flamengo depois de negociar com o Grêmio e quase concretizar o negócio. O então presidente do clube, Paulo Odone, chegou a preparar uma festa para o anúncio de R10, o que acabou não acontecendo.
Apesar da atuação discreta no jogo, o técnico Cuca ressaltou a importância do camisa 10. "Ele cadenciou o jogo para nós, às vezes ele irrita o adversário tamanha a qualidade que ele tem a prender a bola, de vislumbrar um passe, um jogador desse é importantíssimo para nós", observou.
"Ele só saiu no final porque a gente estava perdendo o lado esquerdo e estava muito perigoso contra a entrada do biteco, ele é imprescindível e o Victor fez defesas importantíssimas, acho que a gente ficou bem servido com eles e com o Réver também" completou Cuca referindo-se aos dois jogadores que tiveram passagens pelo Grêmio.
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